Fiat Toro vai mudar muito antes de trocar de geração

20/01/2025





A Fiat Toro terá duas mudanças importantes nos próximos anos. A primeira delas acontecerá ainda esse ano. A informação foi revelada por Martín Scrimaglia, chefe da Fiat na Argentina.

 

Segundo Martín, “no final do ano [2025], a Toro vai mudar. Será um restyling importante, onde veremos muitas mudanças na chapa metálica." Isso afasta a apresentação de uma nova geração ainda esse ano.

 

No entanto, a segunda geração da Fiat Toro está nos planos da Stellantis. A picape chegou a ser ameaçada pela próxima geração da Fiat Strada, que será um produto global. Porém, o sucesso da Toro garantiu nova vida para a picape.

 

Essa nova geração deverá aparecer no fim de 2027 ou já em 2028. Neste caso, além da mudança visual, haverá troca de plataforma, aposentando a Small Wide 4x4 e utilizando a STLA Medium, a mesma que dará origem a nova geração do Jeep Compass.

 

Vale lembrar que a picape já roda no Brasil com unidades camufladas que provavelmente escondem os retoques. Mesmo não sabendo o que muda no facelift prometido, podemos esperar por pequenos retoques na dianteira, traseira e cabine.

 

Esse será o segundo tapa no visual da Fiat Toro desde seu lançamento em 2016. Além do novo visual é esperado que a picape chegue com novos motores. A troca mais clara até agora é a do motor 2.0 turbo diesel pelo 2.2 turbo diesel da Rampage, que rende 200 cv de potência e 45,9 kgfm de torque - são 30 cv e 10,2 kgfm a mais que o 2.0 Multijet.

 

Fiat Toro híbrida

 

A outra mudança é adição de um sistema híbrido para o motor 1.3 turbo flex. Atualmente o motor foi recalibrado para entregar 176 cv de potência (eram 185 cv) e manteve seus 27,5 kgfm de torque.

 

O recuo de potência se dá pelas novas normas de emissões do Proconve L8, que todas as marcas tiveram de se adequar. E isso quer dizer que, pelo menos neste ano, não deve adotar um sistema híbrido na picape.

 

No entanto, o conjunto é esperado para os próximos anos - e quem sabe antes da nova geração. Lembramos que o motor terá um conjunto elétrico mais robusto que o aplicado nos Fiat Pulse e Fastback, que são híbridos do tipo leve, com auxílio de bateria 12V.

 

Aqui, a picape deverá somar o 1.3 turbo flex com um sistema de 48V, que embora seja considerado leve em algumas marcas, terá capacidade suficiente para tracionar o carro em alguns momentos e ainda ser o responsável por todo trabalho do veículo, enquanto o motor térmico aquece e entra em sua melhor faixa de temperatura para o funcionamento. Ele deve aumentar levemente a potência e torque do propulsor.