Pick-up média mais vendida do Brasil por bons anos, a Toyota Hilux já conta com uma solução eletrificada na Europa para seguir a venda – estratégia essa que deve ser repetida no mercado nacional em breve. Isso deverá ocorrer até a chegada da próxima geração da caminhonete, ainda em desenvolvimento, até lá deveremos contar por auqi com a versão 2.8 turbodiesel com sistema híbrido-leve tal qual o Fiat Pulse híbrido.

A nova Toyota Hilux híbrida-leve já é vendida na Austrália e no mercado europeu, onde fez a estreia da linha 2025 recentemente na Alemanha, onde tem preço que varia de 54.335 euros a 65.580 euros – ou R$ 336.743 e R$ 406.435 em conversão direta, respectivamente.

Vale lembrar que a picape ganhou um leve tapa visual, que foi revelado no final do ano passado. Essa alteração consiste em faróis com nova assinatura em LED, além de uma nova grade octagonal que traz acabamento preto na parte inferior. O desenho do para-choque em volta dos faróis de neblina também é inédito. Em resumo, a dianteira é a maior diferença da picape frente ao modelo atual, mas a maior novidade mesmo estará debaixo do capô.

Motor 2.8 turbodiesel MHEV

Debaixo do capô, a nova Toyota Hilux tem o motor 2.8 turbodiesel com sistema híbrido-leve de 48V, o famoso MHEV – que também é aplicado no Fiat Pulse e Fastback híbridos com o famoso (e polêmico T200 Hybrid). A diferença é que, enquanto os SUVs da Fiat trazem um sistema de 12V, a picape japonesa traz um motor-gerador no lugar do motor de partida atrelado a uma bateria com sistema de 48V.

O pequeno motor elétrico tem seus 12 kW de potência e basicamente tem a função de reduzir emissões para a Hilux, algo que pode ser trivial para a picape média continuar sendo comercialziada no Brasil a partir de 2027, ano em que começa a vigorar a segunda fase do Proconve L8, que ficará um tanto mais rígida.

Vale lembrar que na Europa esse motor 2.8 turbodiesel híbrido-leve rende seus 204 cv e 51 kgfm de torque – a mesma potência e torque da Hilux 2.8 vendida no Brasil sem o sistema híbrido-leve. Ou seja, fica ainda mais claro que a missão da Hilux com sistema MHEV será principalmente dedicado a emissões, bem como alguma economia de combustível, podendo variar uma redução de 6% a 10% em relação ao modelo atual. A fabricante japonesa promete ainda menores níveis de ruído e vibração.

Outra novidade ficará para o seletor de modos de condução batizado de Multi-Terrain, que segundo a marca resultará em melhor dinâmica para a picape no uso fora de estrada. Apesar do novo sisteme eletrificado de 48V, a picape conta com a mesma capacidade de imersão de 70 cm em trechos alagados.